Emmanuel Mouret e a arte de amar

O trabalho do amor, a estética das relações amorosas: eis os temas do cinema de Emmanuel Mouret em mais um andamento sublime.

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Sandrine Kiberlain (exuberância tão liberal que quase libertina) e Vincent Macaigne (mais acabrunhado do que nunca)
France - 1h40 - sortie : 14/09/2022 - 2022 -  Réalisateur : Emmanuel Mouret - Scénaristes : Pierre Giraud et Emmanuel Mouret - LEGENDE PHOTO : Sandrine Kiberlain et Vincent Macaigne  AVEC :  Sandrine Kiberlain : Charlotte -  Vincent Macaigne : Simon -
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Sandrine Kiberlain (exuberância tão liberal que quase libertina) e Vincent Macaigne (mais acabrunhado do que nunca) Pascal Chantier 2021 - Moby Dick Films
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Sandrine Kiberlain (exuberância tão liberal que quase libertina) e Vincent Macaigne (mais acabrunhado do que nunca)

Entre os filmes mais antigos de Emmanuel Mouret, e um dos poucos estreados em Portugal, há um que se chama A Arte de Amar (L'Art d'Aimer), que curiosamente (mas é bem possível que deliberadamente) copia o título de uma recolha de ensaios de Jean Douchet sobre o cinema e a cinefilia (e Mouret é um muito subtil “cineasta cinéfilo”, é preciso dizer). Mas sobre “a arte de amar” são todos os filmes de Mouret, e sobre outra coisa não é este Diário de uma Ligação Passageira. Foco na palavra “arte”, quer dizer, algo que implica um trabalho e uma aprendizagem, mas que também se pode converter numa forma de refinamento estético: o trabalho do amor, a estética das relações amorosas, eis em traços gerais os temas do cinema de Emmanuel Mouret.

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