Stig Blomqvist: “Correr em Portugal era incrível pela paixão do público”

O antigo campeão do Mundo esteve presente no Rally Madeira Legend 2022 e confessa que durante a prova madeirense sentiu que estava “a regressar ao passado”.

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,Carro de passeio
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,Evolução do Mitsubishi Lancer
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Mais de 80 automóveis, alguns deles verdadeiras relíquias avaliadas em muitos milhares de euros, estiveram presentes no passado fim-de-semana na segunda edição do Rally Madeira Legend, prova organizada pelo Club Sports da Madeira e destinada a viaturas históricas, spirit e legend show. Presente no evento, o antigo campeão do mundo Stig Blomqvist recordou o público português, que “era incrível pela paixão”, confessando ainda que, no Funchal, sentiu que estava “a regressar ao passado”.

É um dos nomes grandes da história do automobilismo mundial e, aos 76 anos, continua a esboçar um sorriso, que disfarça uma frieza tipicamente nórdica, sempre que o tema da conversa são os veículos de quatro rodas.

O sueco Stig Blomqvist, campeão do Mundo de ralis em 1984 ao volante de um Audi Quattro batendo “pesos pesados” como Walter Rohrl, Michele Mouton, Hannu Mikkola ou Markku Alen, esteve neste fim-de-semana presente no Rally Madeira Legend 2022.

Organizado pelo Club Sports da Madeira, esta prova “surge como uma nova variante da Volta à Ilha da Madeira – Rally Histórico, realizado para comemorar os “60 anos da Volta à Ilha da Madeira”.

Com oito especiais percorridas em dois dias de prova, na categoria Legend Open, Miguel Andrade e Bruno Gouveia, ao volante de um Renault 5 GT Turbo, revalidaram o título conquistado na primeira edição, enquanto na categoria Spirit os vencedores foram Rui Pinto e Ricardo Faria, num Ford Focus RS WRC.

Nos históricos, categoria que contou com 34 inscritos, os mais rápidos ao longo dos dois dias foram João Martins e Sílvio Malho, com um Ford Escort MK I.

Para Blomqvist, que na Madeira conduziu o Audi Sport Quattro S1 EVO 2 original com que competiu em 1985, a participação no Rally Madeira Legend foi “um regresso ao passado”, onde teve a oportunidade de recordar os tempos em que correu em Portugal: “Foi muito simpático estar na Madeira, que tem boas estradas para estas provas. Senti que estava a regressar ao passado. Correr em Portugal era incrível pela paixão público. Na Madeira a paixão parece ser idêntica.”

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Em declarações ao PÚBLICO, o antigo campeão do mundo salienta que “os carros hoje até estão melhores do que estavam no passado”, uma vez que são “bem estimados”, mas isso obriga os pilotos que os conduzem a terem uma atenção redobrada. “Temos que ter muito cuidado ao conduzir estes carros. São caros e difíceis de manter”, afirma.

Analisando a evolução do desporto automóvel, o sueco diz que não se pode “comparar os carros dos anos 80 com os actuais”, uma vez que “fazem o mesmo, mas são outra realidade”. Isso significa que Blomqvist não se sentiria à vontade em conduzir o Yaris Rally1 de Sébastien Ogier ou o Hyundai i20 N Rally1 de Ott Tanak? Nem por isso: “Se souberes conduzir bem um carro, conduzes qualquer um.”

Já em relação à luta actual entre pilotos, Blomqvist considera que “hoje a competição é apertada e as margens entre os corredores são menores”, uma vez que “os carros são muito iguais, devido aos regulamentos. Quase só mudam as pinturas”.

A realização do Rally Madeira Legend 2022 foi também aproveitada pela organização para proporcionar uma experiência marcante para dois irmãos gémeos, ambos invisuais, que tiveram a oportunidade de darem duas voltas ao circuito desenhado na Avenida do Mar, no Funchal, como co-pilotos de José Grosso, num Ford Escort 2000 X Pack.

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