Eliane Brum: “Se Bolsonaro for reeleito, a Amazónia acaba”

Autora brasileira é uma das idealizadoras de um projecto de jornalismo feito a partir da Amazónia. Qualquer que seja o resultado das eleições de domingo, no dia seguinte será preciso lutar, diz.

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A jornalista Eliane Brum vive na Amazónia desde 2017 Azul Serra/Divulgação

Há cinco anos, Eliane Brum (n. 1966) decidiu ir morar para o centro do mundo. Desde o fim da década de 1990 que a premiada jornalista brasileira visitava a Amazónia em reportagem. Mas em 2017, Brum, que escreveu durante anos para a edição do Brasil do El País e é uma das jornalistas mais críticas do Governo de Jair Bolsonaro, saiu de São Paulo e aterrou para ficar em Altamira, uma cidade do estado do Pará, em plena floresta amazónica, e uma das frentes mais importantes da batalha mundial pelo ambiente e pelo clima.

O seu livro, Banzeiro Òkòtó: Uma Viagem à Amazônia Centro do Mundo (obra de 2021, não publicada em Portugal), explica esse salto e narra a realidade de Altamira. O testemunho, que esta semana venceu o prémio jornalístico brasileiro Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos na categoria de Livro-reportagem, não deixa o leitor ileso. Em Altamira, Brum encontrou as cicatrizes da construção da barragem hidroeléctrica de Belo Monte, uma herança do Governo do Partido dos Trabalhadores (PT), que barra as águas do rio Xingu, e que se somam às violências típicas daquela região que vão devastando a Amazónia: o processo de ocupação ilegal de terra – a grilagem –, o desmatamento, os incêndios, o narcotráfico e a mineração ilegal.

A voragem acelerou-se desde que Bolsonaro foi eleito Presidente, em 2018. A jornalista teme que não haja salvação para a Amazónia se o governante da extrema-direita do Partido Liberal for reeleito, este domingo, no segundo turno das eleições presidenciais do Brasil, em que Lula da Silva, líder do PT, é a única alternativa.

Em Setembro, no meio deste período tão crítico, foi inaugurado o projecto de jornalismo online Sumaúma Jornalismo do Centro do Mundo, idealizado por Brum e pelo jornalista e editor de ambiente global do jornal britânico The Guardian, Jonathan Watts. O projecto assume que o mundo está em guerra contra a natureza e quer produzir jornalismo com um olhar a partir da Amazónia e das suas vozes, em defesa da floresta e dos seus povos.

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A Amazónia é um dos biomas mais diversos do mundo Nelson Garrido

A partir de São Paulo, onde foi receber o prémio, a jornalista fala connosco sobre Altamira, as eleições, a Amazónia, o novo projecto jornalístico e os destinos do Brasil: “É uma eleição entre a possibilidade de vida e um projecto de morte.” É preciso lutar como nunca, defende.

A poucos dias do segundo turno, como está a ser vivida a eleição em Altamira?
Altamira é uma cidade no arco de desmatamento da Amazónia. No Pará, o Lula da Silva ganhou no primeiro turno. Em Altamira, Jair Bolsonaro ganhou por quase 57,77% dos votos. É uma situação muito tensa porque os bolsonaristas são muito fortes na cidade. A base de Bolsonaro na Amazónia é composta por grileiros, madeireiros, garimpeiros, especuladores de terras públicas. Tem muita gente com medo de votar, por conta da intimidação. Há muita resistência dos movimentos sociais para garantir que as pessoas possam votar.

Esse tem sido um problema no Brasil, os mais pobres conseguirem chegar às urnas, tanto pela intimidação, como pela situação dramática que estão vivendo. Na Sumaúma, planeámos uma matéria numa favela em São Paulo, no primeiro turno. São Paulo é o maior colégio eleitoral do Brasil. O que se decide em São Paulo, afecta a Amazónia. No dia da eleição, nenhuma das pessoas [entrevistadas] que queria votar, votou, porque tinham que escolher. Uma delas teve que escolher entre pagar o dinheiro do ônibus para ir até ao local de votação ou o filho dela comer. Não ela e o filho, só o filho. Porque estão entre os 33 milhões de brasileiros que passam fome, apesar de morarem na cidade mais rica do Brasil. Obviamente ela escolheu o filho comer. É possível ter democracia quando há fome nesse nível?

O que acontecerá se Bolsonaro for reeleito?
Se Bolsonaro for reeleito, a Amazónia acaba. Isso não é discurso eleitoral, é uma realidade terrível. A gente fez o cálculo de quantas árvores o Governo de Bolsonaro derrubou. Em menos de quatro anos, foram dois biliões [mil milhões] de árvores. A floresta inteira pode ser vista como uma grande conversa de seres vivos que trocam entre si e em que um depende do outro. No período eleitoral, a floresta queimou como nunca, mesmo comparando com o período de Bolsonaro. Isso foi interpretado como um recado da base de Bolsonaro. Só em dez dias de Setembro, sete indígenas foram assassinados em diferentes pontos do país.

A floresta está, segundo os cientistas do clima, perto do ponto sem retorno, o momento em que a floresta deixa de agir como floresta, deixa de ser reguladora do clima. Ele é atingido entre os 20 e os 25% de desmatamento. Hoje, a floresta amazónica já está em 20% de desmatamento. Por isso, essa não é uma eleição que diz respeito apenas aos brasileiros, diz respeito ao planeta, ao futuro das crianças que já nasceram. Porque [a Amazónia] é uma zona essencial para qualquer política para enfrentar o superaquecimento global. Sem ela, estamos ferrados.

Como é que as pessoas estão a reagir a essa possibilidade?
É um momento de absoluta tensão no Brasil. As pessoas estão adoecendo por todos os lados, por conta da magnitude do que representa. Apesar de Lula aparecer na frente em primeiro lugar nas pesquisas, há uma chance de Bolsonaro se reeleger. Durante o primeiro turno já foi eleito o Congresso Nacional, com uma Câmara dos Deputados e um Senado Federal muito piores do que o que tem hoje. Temos grandes destruidores da floresta no senado, como a própria Tereza Cristina, ministra da Agricultura de Bolsonaro e que fez jus a seu apelido de “musa do veneno” ao aprovar mais de 1600 agrotóxicos, parte deles cancerígenos. Hamilton Mourão foi eleito para o senado, um defensor da ditadura, general, vice-presidente de Bolsonaro.

A única chance é a eleição de Lula. Por isso, essa frente ampla [de apoio ao líder do Partido dos Trabalhadores (PT)] envolve até alguns sectores da direita. A gente está entre a catástrofe, representada por uma reeleição de Bolsonaro, e o muito difícil. O melhor que pode acontecer ao Brasil é o muito difícil, a eleição do Lula. Muita gente diz que essa é uma eleição entre a democracia e o autoritarismo. É muito mais do que isso. É uma eleição entre a possibilidade de vida e um projecto de morte.

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Os incêndios na Amazónia aumentaram desde a entrada de Bolsonaro na presidência Ricardo Moraes/Reuters

O que fazer, então?
As pessoas me perguntam: “Onde está o ar? Como fazer para respirar?” O ar está na luta colectiva. Independentemente do resultado, a gente acorda no dia 31 em pé e segue lutando. A Sumaúma entende que estamos numa guerra global contra a natureza. Essa guerra vai muito além das nossas vidas. Coube a nós lutar essa guerra. Não é “se o Lula se eleger a vida volta a alguma normalidade”. Muda a dinâmica da luta. Pelo menos não há um criminoso no poder cujo principal projecto é destruir a Amazónia. Mas 51 milhões de pessoas votaram em Bolsonaro e continuarão a actuar no país. Lula se elege com um arco muito amplo de alianças que inclui depredadores da Amazónia. Se Lula for eleito, vai ter que ter muita luta do nosso lado, do lado da natureza e de seus povos, para que as políticas de protecção da floresta e dos outros biomas realmente aconteçam. A luta para nós está dada. Ela não acaba no dia 31, ela não acaba nessa vida, temos que educar os nossos filhos e os nossos netos para lutar.

Quais foram as marcas deixadas no país por quase quatro anos de bolsonarismo?
Teve um desmantelamento de um arcabouço dos direitos. A gente teve uma série de presidentes até ao impeachment de Dilma Rousseff, em 2016, que, melhores ou piores, mantiveram a democracia e criaram um arcabouço de direitos em todas as áreas. Isso foi muito destruído. O que levou décadas para ser feito vai precisar de ser refeito rapidamente. Só que a gente tem que enfrentar esse desafio em catástrofe climática. Então, é preciso outro tipo de actuação e consciência de quem está nessa luta.

A outra marca é uma sociedade absolutamente dividida por ódio. É de ódio que se trata, ódio por parte dos bolsonaristas, um desejo de destruição que às vezes se completa e resulta em mortes. O número de licenças de armas quase quintuplicou no Governo de Bolsonaro, então temos uma população que está mais armada. Que população? Os bolsonaristas e os que têm dinheiro para comprar armas.

Há uma floresta destruída e um avanço muito grande do narcotráfico na floresta, o que muda muito a dinâmica das lutas. A gente está lidando com o crime organizado. As populações da floresta, tanto os povos originários, como as comunidades tradicionais, o caso dos quilombolas e dos ribeirinhos, ficaram sem apoio do Estado. Pelo contrário, o Estado estava do lado das populações que destruíram a floresta. Uma parte das populações foi cooptada porque não via outra alternativa de sobreviver. A execução do [indigenista brasileiro] Bruno Pereira e do [jornalista britânico] Dom Phillips é uma amostra disso. Tudo isso é muito difícil de reverter.

Se Lula for eleito, o que espera de um governo do PT?
O PT governou dois mandatos do Lula e um mandato e meio de Dilma até ao impeachment. Foram vários governos. O Lula, quando a Marina Silva era ministra do Meio Ambiente, tinha uma política para o ambiente e depois [de ela se demitir] teve outra. Os governos do PT impuseram para os povos da floresta [da Amazónia] grandes hidroeléctricas que estão produzindo impactos muito sérios até hoje.

Agora, o Lula se comprometeu com uma agenda transversal no seu Governo porque a questão ambiental precisa de ser um compromisso de todos os ministérios, ou ela não acontece. Ele se comprometeu com todas as políticas da crise climática e fazer um ministério de povos originários, com um ministro ou ministra preferencialmente indígena. São compromissos importantes. O que se vai precisar ver é o que vai acontecer no quotidiano do Governo. Não tenho nenhuma ilusão que isso vai depender da luta. Porque essa frente ampla tem projectos antagónicos para o país.

Como por exemplo?
Temos sectores do agronegócio, como o próprio Geraldo Alckmin, o [candidato a] vice-presidente de Lula, que fez muito a interlocução com o agronegócio. É muito difícil, se não impossível, conciliar os interesses do agronegócio, que querem plantar soja e botar boi na Amazónia, com os interesses dos povos da floresta. Só vejo uma saída para ser um governo que realmente vai proteger os enclaves da natureza e enfrentar a crise climática: pela luta, pela pressão das pessoas. Tem que ser uma luta das periferias urbanas aos centros de resistência da floresta, que abarque a parte dos sectores progressistas dos evangélicos.

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A escritora e jornalista Eliane Brum Lilo Clareto/Divulgação

Em Altamira, sente-se o efeito dos incêndios?
Esse foi o primeiro ano como jornalista que não fui até os lugares que estavam incendiando para fazer cobertura. Pela primeira vez, em vários dias, testemunhava a floresta queimando de qualquer uma das janelas de casa. Foi uma experiência absolutamente devastadora. A floresta queimando não é [apenas] árvores queimando. São os animais, os pássaros, os insectos, tudo. Li um artigo científico que falava que as borboletas na Amazónia estão perdendo as suas cores. As cores das borboletas na Amazónia é uma das coisas mais fantásticas. De repente, as borboletas estão se tornando pardas e cinzas. Ou seja, para sobreviver elas precisam de se mimetizar à cor da floresta queimada. É de uma tristeza e de um horror difíceis de alcançar. Criminosos como o Bolsonaro, extremistas de direita como o Bolsonaro estão roubando a cor do mundo.

Diz repetidamente que a Amazónia é o centro do mundo. O que significa isso?
Essa ideia é o que me fez sair de São Paulo para morar em Altamira. Ela não tem nada de retórica. É a necessidade emergencial, imperativa de fazer um deslocamento do que é centro e do que é periferia. Num momento de crise climática, os centros do nosso planeta não podem ser onde estão os mercados, precisam ser onde está a vida: na Amazónia, nas outras florestas tropicais, nos oceanos, onde a natureza ainda resiste. Isso é uma recentralização geopolítica, mas é também uma recentralização de valores.

A gente chegou até esse abismo pela hegemonia de um pensamento de matriz ocidental, branco, masculino, patriarcal, binário, cisgénero e não vai sair desse abismo com o mesmo tipo de pensamento que o criou. Isso é tão óbvio que às vezes é confrangedor de dizer. O que se vive hoje é o resultado de dois contextos de minorias. A crise climática e a sexta extinção das espécies são produzidas por uma minoria humana, que se pode resumir a milionários, suas corporações, os governos, os parlamentos, os membros do judiciário ao seu serviço. É uma minoria que destrói a possibilidade de vida com qualidade de uma maioria humana. Ao mesmo tempo, é a espécie humana, uma no meio de milhares de outras, que está destruindo todas as outras.

A recentralização é colocar no centro os valores, as tecnologias, os pensamentos dos povos que não fizeram o seu divórcio da natureza, como os povos originários. E é isso que a gente busca fazer com Sumaúma a partir de uma perspectiva da floresta e dos povos florestas.

O que descobriu quando foi viver para a Amazónia?
Quando ia de São Paulo para algum lugar da Amazónia, usava as cidades amazónicas para chegar de avião e imediatamente ia para a floresta. Vivendo na Amazónia entendi que só se enfrenta a destruição da floresta se a gente conseguir fazer uma ponte entre as cidades amazónicas e a floresta e restabelecer as identidades perdidas.

As cidades amazónicas são ruínas da floresta, literalmente. As pessoas que estão nas periferias são filhas, netas ou bisnetas de moradores da floresta. Agora, recentemente, como teve [a construção de] Belo Monte, são pessoas que viviam na floresta e foram expulsas para a cidade. Esse é um processo de conversão de povos floresta, com uma entidade definida, com um modo de vida muito particular. Ao serem expulsos são convertidos em pobres que vão precisar de benefício do Governo. Acompanhei esse processo da Belo Monte, das pessoas pagando pela primeira vez a conta de luz, comida, sem ter dinheiro. Elas me ensinaram: “Isso é ser pobre. Ser rico é não precisar de dinheiro.” Que é o que acontece quando estão na floresta.

As crianças eram as mais afectadas por toda essa destruição e elas não têm voz. Passei a escutar crianças. As crianças da periferia de Altamira não sabiam que viviam na Amazónia. O centro da cidade é banhado pelo rio Xingu. Acompanhei quando uma criança da periferia de Altamira, com nove anos de idade, viu, navegou pelo rio a primeira vez. Sem juntar, refazer essas pontes, entre a floresta e a cidade, a gente não consegue enfrentar a destruição da floresta.

O que muda quando se faz jornalismo a partir da Amazónia?
Posso dar dois exemplos [de Sumaúma]. Um é a reportagem em que contamos o que está acontecendo no território Yanomami, hoje invadido por 20 mil garimpeiros, parte deles dominados pelo crime organizado. Contamos essa história a partir das mulheres Yanomami. Se os Yanomami pouco são escutados, quando falam são em geral lideranças masculinas. A gente queria ouvir as mulheres, porque essa é uma escolha de Sumaúma.

Como entrevistar as mulheres? Elas não falam português e não se pode pegar num guia homem e dizer mais ou menos o que elas estão falando. A gente precisa de cada palavra do que elas dizem e temos que entender a linguagem, na medida em que elas têm uma experiência de estar no mundo completamente diferente. A forma como elas entendem o sofrimento é diferente da repórter branca. Contratámos duas tradutoras, uma delas uma consultora, uma antropóloga, Ana Maria Machado, que tem quase duas décadas de experiência com os Yanomami, que fala uma das línguas yanomami. E uma tradutora, a Ehuana Yaira Yanomami.

Ao mesmo tempo, entendemos que estamos num contexto de guerra contra a natureza, que vai durar além das nossas vidas e que nós, da Sumaúma, somos correspondentes de guerra. Como parte do território está dominado pelo garimpo e crime organizado, ir para essas regiões entrevistar essas mulheres colocaria elas em risco de morte, e também os jornalistas. Com o apoio do Instituto Socioambiental, uma das organizações mais respeitáveis do Brasil, conseguimos pegar essas mulheres de avião, pelas aldeias, para levar para um lugar seguro, que era a aldeia de David Kopenawa [um líder yanomami], e para poder escutá-las.

Um dos artigos com maior repercussão para a eleição foi da Natalha Theofilo, companheira de Erasmo Theofilo, um dos maiores líderes camponeses da Amazónia. Ela é quilombola, uma mulher negra feminista e conta como, pela quinta vez no Governo de Bolsonaro, eles tiveram de fugir, com os seus quatro filhos pequenos, crianças que nem sequer podem ir para a escola para não serem mortos. Porque agora a última ameaça foi de matar as crianças. Ela conta como é estar exilada dentro do seu próprio país.

O grande problema do exílio no Governo de Bolsonaro são os exilados dentro do próprio país. Temos uma eleição onde os defensores da floresta não podem votar porque estão escondidos para não serem mortos. E é a Natalha que escreve. Não sou eu, Eliane, que escrevo o texto da Natalha ou que a entrevisto e escrevo um texto a partir da entrevista. Não, é da Natalha, que tem uma voz muito poderosa. Os articulistas de Sumaúma são da floresta. A gente tem articulistas brancos, mas na nossa política de pagamento, os articulistas da floresta ganham o dobro dos brancos. Essa é uma das nossas políticas.

O que espera para o futuro de Sumaúma?
A gente começa já no próximo ano o principal projecto de Sumaúma, que é a muvuca, nome de uma técnica de reflorestamento, de novos jornalismos. É um processo de co-formação com jovens da floresta de diferentes povos quilombolas, ribeirinhos e indígenas, e também das periferias amazónicas e camponeses. É uma formação de jornalistas. A gente forma o jornalista com o que conhecemos e eles nos desformam com a forma de produzir notícias que conhecem. Os indígenas produzem notícias da Amazónia há 13.000 anos, o nosso jornalismo tem 200 anos. É um processo de formação e desformação. A partir daí a gente chega a um outro jornalismo que não sei qual é, porque se soubesse não seria novo. É esse jornalismo que vai liderar cada vez mais Sumaúma. A redacção vai crescer, se a gente tiver apoio e financiamento, com esses jornalistas. No futuro, esse é o nosso sonho, que a redacção de Sumaúma seja comandada por eles. Aí é que Sumaúma chega naquilo que ela precisa ser.