Batida: um néon para falar de colonialismo
Pela primeira vez em oito anos e depois de álbuns conjuntos com Konono Nº1 e Ikonoklasta, há um novo disco de Batida em nome próprio. Neon Colonialismo tem convidados como Mayra Andrade, Poté, Botto Trindade, DJ Dolores, Branko, Pedro da Linha ou Lia de Itamaracá.
No princípio era o néon. Neon Colonialismo, o novo disco de Batida, começou como uma luz. Pedro Coquenão, o produtor e DJ luso-angolano que lança música com esse nome, fez uma residência artística na Casa Independente, em Lisboa, em Fevereiro de 2020. Viveu nesse espaço durante um mês. Ao desenhar à mão e a fazer brincadeiras com palavras, apareceu “neon colonialismo”. O desenho foi transformado, por um especialista, em néon, de forma não perfeita, de modo a parecer estragado. Nascia a peça, que esteve exposta na entrada do espaço do Intendente.
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