Teremos sempre Amesterdão

O realizador de Golpada Americana pega numa história verídica, enche-a de vedetas e faz um filme dos anos 1930 como se estivesse nos anos 1970.

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Amesterdão: um filme teimosamente “fora”
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Amesterdão: um filme teimosamente “fora”
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Amesterdão: um filme teimosamente “fora”

O filme de David O. Russell chama-se Amesterdão mas a capital holandesa é aqui uma “madalena” de Proust, uma “chave” como o Rosebud de Charles Foster Kane o era, que pode (ou não) desbloquear os seus significados mais profundos. Amesterdão é aqui um flash-back a uma “idade de ouro”, uma utopia edénica de amor, camaradagem, companheirismo, amizade que, como todos os sonhos, se desfez ao contacto com a realidade.

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