Benfica estreia festival de cervejas artesanais nos jardins do Palácio Baldaya

O novo festival lisboeta, de 28 a 30 de Outubro, junta 14 cervejeiras nos jardins do Palácio Baldaya, sendo a sidra trasmontana a convidada especial.

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São 14 marcas de cervejas nos jardins FRANCISCO ROMÃO PEREIRA

Este fim de semana, quem visitar os jardins do Palácio Baldaya, na freguesia lisboeta de Benfica, encontra algo de novo: o festival de cervejas artesanais Cervejas ao Baldaya estreia-se com 14 marcas de cerveja, mas não só, trazendo também música, comida e uma zona de exposições.

Cervejeiras da zona de Lisboa e arredores produzem a maioria das cervejas que se podem provar neste festival, que organizado conjuntamente pela Junta de Freguesia de Benfica, a agência de comunicação The Rebel Yell e pela empresa OGAssociados, que já tinha organizado eventos semelhantes noutras partes do país, como o ArtBeerFest em Caminha.

Alexandre Fernandes, representante da The Rebel Yell, revela à Fugas que o festival pretende ser não só um festival, mas também uma “montra de exposição para os cervejeiros” que permita “chegar perto do público e dar a conhecer” o seu produto. Para além das alfacinhas, cervejas doutras zonas do país estarão também disponíveis para serem provadas e conhecidas, com marcas vindas do Porto, Ericeira e Marvão. A aposta, segundo o representante, surge de uma vontade de mostrar também “ao público geral aquilo que se faz de bom no nosso país”, conta, acrescentando que “se faz muita coisa boa” em Portugal.

No entanto, as cervejas não são as únicas que chegam aos jardins deste palácio do século XVIII. De Carrazeda de Ansiães, em Trás-os-Montes, chega a Sidra Alfa com a sua sidra de maçã artesanal. O convite à empresa foi feito devido ao crescimento da popularidade da bebida: tem vindo a ter uma “evolução muito significativa em termos de volume de consumo” em Portugal, diz Alexandre Fernandes, que apesar de ainda não ser muito conhecida.

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O Palácio Baldaya, restaurado e reaberto em 2017, receberá este festival nuno ferreira santos

“Para os portugueses, as sidras resumem-se àquelas marcas comerciais que se conhecem e que, na verdade, estão na categoria dos refrigerantes. As verdadeiras sidras estão um pouco escondidas”, conta.

Para além das bancas das marcas, destaca-se também a exibição, em loop, do documentário Primeira Rodada, da jornalista Catarina Neves, que conta a história da produção de cervejas artesanais em Portugal nos últimos dez anos na zona de exposições do palácio. Às 18h de sábado, realizar-se-á uma sessão especial com a presença da jornalista que explicará a sua interpretação desta história que se afirma “curta”, segundo o representante da organização.

No recinto, estarão ainda presentes food trucks é há animação musical, a cargo do DJ português Dedy Dread e de duas bandas residentes no bairro de Benfica – estas são “surpresa”, segundo a organização.

O festival realiza-se de sexta a domingo (28 a 30/10), com acesso gratuito para quem quiser só ver e explorar o que festival faz. Para quem pretender provar as bebidas, os preços variam entre os 2,50 e os 5 euros, dependendo da marca e do modelo que estiverem disponíveis e mediante a compra de um copo coleccionável e reutilizável, que custa 1 euro.

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