Zelensky escolheu 16 “discursos de guerra” e fez o seu primeiro livro
Uma colecção com os discursos mais importantes do Presidente da Ucrânia chega às livrarias em Dezembro.
Uma colecção dos discursos sobre a guerra do Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, vai ser publicada em português pela Penguin Random House no início de Dezembro, anunciou a editora. Sob a chancela Vogais, Uma Mensagem da Ucrânia, que vai chegar às livrarias a 5 de Dezembro, é o primeiro livro do Presidente ucraniano e reúne “os mais poderosos discursos de guerra de Zelensky”.
O livro inclui 16 discursos que Zelenksy “seleccionou pessoalmente”, além de uma introdução escrita também por si, “na qual reflecte sobre o que tem aprendido sobre si próprio e a Ucrânia desde a invasão do país” pela Rússia a 24 de Fevereiro de 2022, segundo o comunicado da Penguin Random House.
“Desde a minha tomada de posse em 2019 já proferi mais de mil discursos pelo mundo. Escolhi os 16 discursos deste livro porque, mais do que quaisquer outros, ajudá-lo-ão a compreender-nos: as nossas aspirações, os nossos princípios e os nossos valores”, diz o Presidente Zelensky, citado pelo comunicado, que antes de ser eleito em 2019 teve uma carreira de duas décadas como actor e produtor de cinema e espectáculos. “Acima de tudo, este livro ajudá-lo-á a ouvir a mensagem que queremos dirigir ao mundo: a de que somos um povo livre e independente, e de que lutaremos até o último soldado russo ter deixado o nosso território.”
A obra contém igualmente um prefácio do jornalista russo-britânico Arkady Ostrovsky, que foi muitos anos correspondente em Moscovo e é actualmente responsável pelas secções da Rússia e da Europa de Leste na revista The Economist, a quem cabe explicar o contexto dos discursos na Guerra na Ucrânia, a maior na Europa desde 1945.
Além de Portugal, a antologia dos discursos, cujas receitas reverterão para a United24, que recolhe doações para a Ucrânia e foi criada por Zelensky, será publicado este ano nos Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha e Espanha e chegará, já em 2023, a países como a Dinamarca, Países Baixos, Noruega, Polónia, República Checa e Finlândia.