Como Wole Soyinka encontrou Amália, e outras confissões de um fim-de-semana em Óbidos

No segundo fim-de-semana do festival literário Folio, o escritor nigeriano que foi Prémio Nobel da Literatura em 1986 contou como o fado o inspirou, a britânica Bernardine Evaristo falou da importância do outro e o brasileiro Daniel Munduruku trouxe um pouco da filosofia da sua cultura indígena.

FOLIO 2022 - (EVENTO)
Foto: Nuno Conceição
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Wole Soyinka foi o primeiro Nobel da Literatura do continente africano Nuno Conceição/Folio
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A plateia que no sábado à noite quis ouvir o Nobel nigeriano Nuno Conceição/Folio
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Bernardine Evaristo (ao centro), a premiada autora de Rapariga, Mulher, Outra Nuno Conceição/Folio
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O brasileiro Daniel Munduruku juntou-se a Ondjaki numa das conversas de sábado Nuno Conceição/Folio

“Para começar, tenho de dizer que não fui apresentado convenientemente. Antes de qualquer outra coisa, sou um músico frustrado. A música é uma das minhas verdadeiras paixões”, brincou Wole Soyinka, o primeiro escritor africano a receber o Prémio Nobel da Literatura, em 1986, ao iniciar a sua intervenção na noite de sábado, perante o público do Folio – Festival Literário Internacional de Óbidos. Entrevistado pelo crítico literário do Expresso José Mário Silva, numa mesa cujo tema era a Infância, o Nobel nigeriano falou da sua vida, mas também das suas preocupações com o actual estado do mundo.

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