Como Wole Soyinka encontrou Amália, e outras confissões de um fim-de-semana em Óbidos
No segundo fim-de-semana do festival literário Folio, o escritor nigeriano que foi Prémio Nobel da Literatura em 1986 contou como o fado o inspirou, a britânica Bernardine Evaristo falou da importância do outro e o brasileiro Daniel Munduruku trouxe um pouco da filosofia da sua cultura indígena.
“Para começar, tenho de dizer que não fui apresentado convenientemente. Antes de qualquer outra coisa, sou um músico frustrado. A música é uma das minhas verdadeiras paixões”, brincou Wole Soyinka, o primeiro escritor africano a receber o Prémio Nobel da Literatura, em 1986, ao iniciar a sua intervenção na noite de sábado, perante o público do Folio – Festival Literário Internacional de Óbidos. Entrevistado pelo crítico literário do Expresso José Mário Silva, numa mesa cujo tema era a Infância, o Nobel nigeriano falou da sua vida, mas também das suas preocupações com o actual estado do mundo.
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