Raul Rodrigues é o Indiana Jones das macieiras portuguesas
O professor da Escola Superior Agrária de Ponte de Lima cuida de inúmeras variedades regionais com um orçamento minúsculo e com o programa PAFS – Pesquisa Altruísta de Fim-de-Semana. É um investigador pobre, mas bem-humorado.
Que variedades de maçãs encontramos num hiper ou supermercado e em qualquer estação do ano? Gala, Golden, Fuji, Gramy Smith, Reineta, Alcobaça, Pink Lady e, com sorte, Bravo de Esmolfe. Todas luzidias e de calibres grandes, que assim ficam melhor no catálogo de cadeias de distribuição para os descontos da praxe ao fim-de-semana. Quem viva nas cidades do litoral pode ir pela vida fora a pensar que, no mundo, só existem os aromas e sabores das variedades referidas acima, sendo que, com as excepções da maçã de Alcobaça e da maçã Bravo de Esmolfe, os restantes frutos tanto crescem aqui como no Chile ou no Japão. São uma espécie de “macdonalização” da fruticultura.
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