Cataratas do Iguaçu interditam “Garganta do Diabo” devido ao nível das águas, 11 vezes acima do normal

As Cataratas do Iguaçu, consideradas o maior conjunto de quedas de água do mundo, tiveram o segundo maior volume de água de que há registo, devido às chuvas intensas que têm caído na região, na fronteira entre o Brasil e a Argentina.

natureza,america-sul,viagens,fugas,brasil,argentina,
Fotogaleria
Cataratas do Iguaçu com caudal 11 vezes acima do normal EPA/Parques Nacionales de Argentina
natureza,america-sul,viagens,fugas,brasil,argentina,
Fotogaleria
É o segundo maior de que há registo EPA/Parques Nacionales de Argentina

As imagens impressionam: esta quinta-feira, as Cataratas do Iguaçu atingiram os 16,5 milhões de metros cúbicos de água, um volume cerca de 11 vezes acima do habitual (1,5 milhões, aproximadamente).

Ainda que o aumento do caudal seja habitual nesta altura do ano, este é o segundo maior volume de água de que há registo, embora muito atrás do recorde de 2014, quando a torrente do rio atingiu os 47 milhões de litros de água por segundo.

O caudal elevado nas Cataratas do Iguaçu, consideradas o maior conjunto de quedas de água do mundo, deve-se às chuvas fortes que têm caído na região, na fronteira entre o Brasil e a Argentina, que terão afectado igualmente vários municípios do Estado do Paraná, provocando inundações, enxurradas e quebras no abastecimento de água e electricidade, de acordo com a Folha de São Paulo.

No Parque Nacional de Iguazu, no lado argentino, a área das cataratas estava interdita ao público desde quarta-feira, por questões de segurança, mas esta sexta-feira abriram os circuitos superior e inferior, mantendo-me apenas encerrada a “Garganta do Diabo”. Esta passarela, que se aproxima da cascata mais icónica, é a única que se mantém igualmente interdita no lado brasileiro do parque nacional.

“A vista deslumbrante da cheia do maior conjunto de quedas de água do mundo continua disponível para ser contemplada dos principais mirantes do parque”, garante a entidade no Instagram. De acordo com o parque, as previsões apontam para uma descida do caudal nas próximas semanas, ficando-se “na média de dois a cinco milhões de litros por segundo”.

Sugerir correcção
Ler 3 comentários