A antiga vice-presidente do CDS, Cecília Meireles, juntou-se esta quinta-feira ao Instituto +Liberdade, um “think thank” lançado o ano passado maioritariamente por figuras de direita e que pretende promover a literacia económica e a democracia liberal. Também o ex-presidente da Iniciativa Liberal, Carlos Guimarães Pinto, um dos fundadores deste movimento, e Fernando Alexandre, ex-secretário de Estado Adjunto do ministro da Administração Interna do Governo PSD-CDS, foram eleitos para a direcção não-executiva do Instituto +Liberdade.

A casa não é nova para o deputado liberal, que não só ajudou a fundar o projecto em 2021, como fez parte da direcção até ter renunciado ao cargo para se candidatar às eleições legislativas de Janeiro. Também Cecília Meireles não é estranha ao movimento, visto que em Agosto deste ano participou na universidade de Verão “Campus da Liberdade”.

Num comunicado a que o PÚBLICO teve acesso, Carlos Guimarães Pinto afirma que o “Instituto +Liberdade é um dos projectos mais transformadores que apareceram na sociedade civil nos últimos anos” e que “é com enorme satisfação” que irá integrar a direcção deste projecto “que tanto tem contribuído para a literacia económica do país”.

Já Cecília Meireles, actualmente jurista e associada sénior numa sociedade de advogados, considera “refrescante” a existência de uma associação “a defender mais Liberdade, que acredita na capacidade de iniciativa das pessoas e que sabe que o Estado não tem quaisquer recursos financeiros que não sejam, em primeiro lugar, dos próprios cidadãos”.

André Pinção Lucas, ex-consultor estratégico da Mckinsey & Company, mantém-se como presidente da direcção executiva, e Carlos Moreira da Silva, gestor da Sonae, como presidente do conselho de curadores deste instituto do qual fazem também parte nomes como Ana Rita Bessa e Adolfo Mesquita Nunes.