Ronaldo rejeita acusação de conduta violenta da federação inglesa
Treinador do Manchester United revelou que o internacional português não aceita a decisão decorrente do episódio com jovem adepto do Everton.
Cristiano Ronaldo recusa-se a aceitar a acusação de “conduta imprópria e/ou violenta” imposta pela Federação Inglesa de Futebol (FA) devido a um incidente com um adepto do Everton, disse esta quarta-feira o treinador do Manchester United.
“Falei com ele, e ele não aceitará a acusação”, disse Erik ten Hag, na conferência de imprensa de antevisão do jogo com os cipriotas do Omonia, da Liga Europa.
A 9 de Abril, após derrota por 1-0 no estádio do Everton, para a Liga inglesa, Cristiano Ronaldo atirou ao chão o telemóvel de um adepto, tendo recebido um “aviso condicional" da polícia britânica.
Aquele é um tipo de aviso que as autoridades costumam fazer a pessoas sem antecedentes criminais, por delitos menores, tendo a polícia de Merseyside considerado que o processo ficou “encerrado” com essa iniciativa.
Cinco meses e meio depois, a 23 de Setembro, a FA emitiu um comunicado a dar conta do processo instaurado a Cristiano Ronaldo, ao qual o Manchester United já respondeu, com o clube a manifestar intenção de “apoiar o jogador na sua resposta às acusações”.
Na sequência da recusa, Cristiano Ronaldo deverá agora ser ouvido pela FA. Após o incidente, Cristiano Ronaldo, de 37 anos, pediu desculpa pelo seu comportamento e convidou o jovem adepto, de 14 anos, a assistir a uma partida em Old Trafford, “como um sinal de ‘fair-play’ e desportivismo”.