Anita, a nossa Marilyn cubana

Em que outro país é que se está dentro de um cine-teatro repleto, com 1500 pessoas, a ver cinema sobre o cinema? Em Cuba.

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A cubana Ana de Armas, a “nossa” Anita, levou milhares de espectadores no passado fim-de-semana aos cinemas de Havana para verem cópias bootleg de Blonde

Blonde ia ser o acontecimento da semana quando os cinemas da capital cubana reabrissem, depois da passagem do furacão Ian. O senhor da cinemateca diz-me que os cinemas têm estado fechados de segunda a quarta para poupança de energia. Na quinta-feira, no Yara, rua 23 esquina L, a esquina do centro do mundo no Vedado habanero, entre os gelados do Coppelia e os murais do hotel Habana Libre, estreava Blonde, com a actriz cubana, Ana de Armas, transformada em Marilyn Monroe.

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