Regime iraniano começa a sentir-se ameaçado com as greves na industria petrolífera
Reprimir protestos é algo a que as autoridades do Irão se habituaram. Mas greves em sectores essenciais da economia representam outros riscos. Se continuarem, a repressão não vai chegar.
É cedo para perceber a dimensão das greves iniciadas esta semana pelos trabalhadores das indústrias petrolífera e petroquímica em apoio aos protestos contra o regime iraniano desencadeados pela morte de Mahsa Amini, detida pela “polícia da moralidade”. O seu impacto na economia não vai ser instantâneo, mas basta a perspectiva desse impacto – somada a alguma memória histórica – para as autoridades se sentirem ameaçadas.
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