Portugal derrota a Islândia e fica a um passo do Mundial 2023

A selecção nacional derrotou a Islândia na segunda ronda do play-off europeu de qualificação para o Campeonato do Mundo.

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Jogadoras da selecção portuguesa de futebol feminino celebra a vitória sobre a Islândia LUSA/ESTELA SILVA

Um triunfo por 4-1 sobre a Islândia, no prolongamento, não foi suficiente para a selecção portuguesa apurar-se de forma directa para a fase final do Campeonato do Mundo de futebol feminino que se disputará na Nova Zelândia e na Austrália e onde estarão 32 selecções.

Portugal vai agora competir, entre 17 e 23 de Fevereiro de 2023, na Nova Zelândia, num torneio intercontinental, que decidirá as últimas três vagas para a fase final do Campeonato do Mundo.

A jogar contra a Islândia na segunda ronda do “play-off” europeu, em Paços de Ferreira e perante 10 adversárias a partir, praticamente, do início do segundo tempo, as portuguesas materializaram a sua superioridade frente a uma selecção que é a 19.ª do ranking mundial e que tinha na bancada a apoiar a equipa o presidente da Islândia, Guoni Jóhannesson, no prolongamento.

Na primeira parte Portugal teve mais posse de bola e um par de boas ocasiões de golo — Jéssica Silva destacou-se nesta fase de jogo —, mas foi a Islândia que mais perto esteve de inaugurar o marcador, acertando na trave da baliza portuguesa.

Já o segundo tempo teve um início empolgante. Primeiro a Islândia marcou (49’), num lance em que as portuguesas ficaram a reclamar falta sobre Diana Silva no início da jogada, reclamações que foram atendidas pela árbitra Stéphanie Frappart depois de ter sido alertada pelo VAR.

Apenas três minutos depois foi Portugal a festejar e, desta vez, valeu. Jéssica Silva foi derrubada por Gunnlaugsdóttir dentro da grande área e, além de ter beneficiado de uma grande penalidade, a selecção portuguesa viu a defesa central islandesa ser expulsa com um cartão vermelho directo. Carole Costa assumiu a responsabilidade e não falhou.

Só que, em vantagem e com superioridade numérica, as portuguesas perderam ascendente no jogo e permitiram a igualdade, na sequência de um livre em que Áuslaug Gunnlaugsdóttir empatou, de cabeça (52’).

Portugal não se resignou, dispôs de mais algumas ocasiões de perigo, mas não foi capaz de escapar ao prolongamento. E foi na meia-hora adicional de futebol que a selecção portuguesa resolveu a partida.

Logo depois do recomeço (92’), “Kika” Nazareth, que tinha entrado aos 80’ e deu outra dinâmica à selecção, lançou a velocidade de Diana Silva, que colocou Portugal de novo na frente. Foi a “estocada” fatal para as islandesas, que viram Tatiana Pinto (108’) e “Kika” Nazareth, numa jogada individual (120’), fixarem o resultado final.