Reflexões sobre o poder num festival que deixa leitores com ânsia de ler

No primeiro fim de semana do Folio em Óbidos, Olga Tokarczuk falou sem reservas; Paul Mason e Mariana Mortágua entusiasmaram a ir saber mais e houve uma concorrida apresentação encenada do novo livro de Gonçalo M. Tavares.

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Olga Tokarczuk Verónica Paulo/Folio

“Quando pensamos em poder, pensamos em poder económico, em poder político, em poder físico como o militar. Mas nenhuma estrutura de poder pode manter-se em pé sem uma ficção que a sustente”, afirmou o argentino Hernán Díaz, autor do romance Ao Longe (finalista do Pulitzer e do PEN/Faulkner) no Folio - Festival Literário Internacional de Óbidos. Ainda com jet lag, o escritor que vive nos EUA e cresceu na Suécia, para quem a relação entre ficção e poder interessa “profundamente”, foi um dos convidados do Folio Autores, que tem por tema “O Poder” e curadoria de Pedro Sousa.

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