No Doclisboa, toda a Lisboa num estaleiro do Bairro Alto
Em A Morte de Uma Cidade, hoje em competição no Doclisboa, João Rosas usa a demolição e construção de um prédio para retratar uma cidade em mudança e cada vez mais desigual.
Na voz off que pontua A Morte de Uma Cidade, documentário sobre as múltiplas Lisboas que se cruzam num quarteirão em obras, João Rosas (Lisboa, 1981) diz que não conseguira até então filmar a cidade como queria. Isto apesar de o cineasta ter, de facto, filmado a capital numa “trilogia” de curtas-metragens narrativas formada por Entrecampos (2012), Maria do Mar (2015) e Catavento (2020). “Por acaso, nunca tinha pensado nisso”, sorri o realizador em conversa com o PÚBLICO. “Sempre assumi que as pessoas que viram ‘os outros filmes’ não iriam ver ‘este filme’…”
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