DGArtes abre concurso para a representação portuguesa na Bienal de Arquitectura em Veneza em 2023
São três os finalistas do concurso limitado para a bienal italiana: o arquitecto e curador Ricardo Carvalho, a arquitecta e curadora Andreia Garcia e o Atelier do Corvo. São estes os nomes convidados a concorrer à bienal italiana, que vai decorrer entre 20 de Maio e 26 de Novembro do próximo ano.
O concurso - que é limitado - para selecção do projecto curatorial e expositivo de representação oficial portuguesa na 18.ª Bienal de Arquitectura de Veneza abriu esta segunda-feira com uma dotação de 350 mil euros, segundo aviso publicado em Diário da República.
O concurso, a decorrer até 25 de Outubro, é aberto no âmbito do Programa de Apoio a Projectos da Direcção-Geral das Artes (DGArtes), por despacho do ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, datado de sexta-feira, indica ainda o aviso, com o montante financeiro global disponível de 350 mil euros, distribuído em 240 mil euros para 2022 e 110 mil euros para 2023.
O respectivo aviso de abertura específica que foram convidados a candidatar-se três nomes: o arquitecto e curador Ricardo Carvalho, a arquitecta e curadora Andreia Garcia e também o Atelier do Corvo (Carlos Antunes + Désirée Pedro), prémio AICA em 2021. A escolha entre estes três candidatos irá passar por uma comissão de apreciação dos seus projectos, constituída por Paulo Carretas (técnico superior da DGArtes) e pelos especialistas Joaquim Moreno, Isabel Ortins Raposo, Julia Albani e Nuno Grande.
As condições e os critérios de apreciação a aplicar ao concurso estão disponíveis no Balcão Artes da DGArtes.
Em Julho deste ano, recorde-se, a declaração anual da DGArtes indicava, no seu site oficial, que o concurso para a selecção da representação portuguesa na exposição de Arquitectura - Bienal de Veneza 2023 tinha “abertura prevista para Agosto”.
O laboratório do futuro
Sob o tema O laboratório do futuro, e com curadoria de Lesley Lokko, a Bienal de Arquitectura de Veneza, em Itália, vai decorrer entre 20 de Maio e 26 de Novembro do próximo ano, com uma pré-abertura a 18 e 19 de Maio, e cada país apresenta a sua própria exposição nos Pavilhões dos Giardini e do Arsenale, e no centro histórico de Veneza (a representação portuguesa terá como palco o Palácio Franchetti, perto da Ponte da Academia).
A arquitecta escocesa-ganense, directora artística do departamento de arquitectura da bienal, anunciou em Maio, sobre as linhas gerais do seu projecto, que acredita que o continente africano - pelas suas características de população mais jovem do mundo e taxa de urbanização mais rápida - seja visto como o “laboratório do futuro”.
Esta edição incluirá, uma vez mais, uma selecção de eventos paralelos organizados por instituições internacionais, que realizarão as suas próprias exposições e iniciativas em Veneza.
Na edição anterior, Portugal foi representado na bienal com o projecto In Conflict, do colectivo de arquitectos depA, para responder à pergunta colocada pelo curador, Hashim Sarkis, sobre “Como vamos viver juntos?”.
Notícia actualizada com a referência aos nomes convidados pela DGArtes a apresentar-se ao concurso limitado.