O reconhecimento do “pai do ADN antigo” é uma surpresa (merecida) no Nobel
Especialistas na área destacam a distinção atribuída a um investigador do campo da evolução humana, geralmente esquecida nesta contenda. Svante Pääbo esteve em Portugal em 2019, na apresentação do seu livro Homem de Neandertal: Em Busca dos Genomas Perdidos.
A primeira reacção é de surpresa. Nem podia ser de outra forma. Quando as apostas incidiam na tecnologia das vacinas contra a covid-19 ou numa mutação que causa cancro da mama, o Comité do Nobel trocou-nos as voltas. É o biólogo e geneticista sueco Svante Pääbo quem arrecada o prestigiado prémio Nobel da Fisiologia ou Medicina de 2022, depois de fundar a paleogenómica e de ter sido pioneiro na aplicação da genética ao serviço de espécies humanas já extintas.
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