Colson Whitehead: “Para mim a arte vem sempre primeiro. Acontece que às vezes é política, outras vezes não”
Ray Carney vive entre o mundo do crime e a vida de homem de família. É um homem negro do Harlem dos anos 60 mais interessado na sua ascensão individual do que na luta colectiva do Movimento dos Direitos Civis. Ele é o centro de Ao Ritmo do Harlem, livro onde Colson Whitehead volta a reinventar-se. Porque reinventa um modo de falar de raça, classe, poder. Com um policial carregado de ironia.
Habituem-se a este nome: Carney. Ele é o centro da trilogia que Colson Whitehead começa a publicar com Ao Ritmo do Harlem, alguém no meio de dois mundos: o do crime e o da vida de um honesto pai de família que quer ascender na escala social.
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