A pandemia “naturalizou” a morte em Manaus
A capital do Amazonas foi um dos epicentros mais dramáticos da crise sanitária que se abateu sobre o Brasil nos últimos dois anos. Numa região com poucos recursos e muito vasta, e em que as autoridades locais acompanharam o negacionismo de Bolsonaro, o vírus circulou sem restrições.
Quando Lucynier Omena nos vem receber à entrada do seu prédio, em Manaus, aponta para várias varandas nos edifícios à volta onde se vêem bandeiras do Brasil, símbolo que foi sendo apropriado pelos apoiantes do actual Presidente, Jair Bolsonaro. Em seguida aponta para a varanda da sua própria casa. Também ali está uma bandeira, mas com uma cinta de tecido negro por cima e, ao lado, uma faixa onde se lê “Justiça pelo Tiago”.
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