De uma árvore que morreu num antigo palacete portuense Paulo Neves esculpiu dez novas vidas
O trabalho do escultor com mais de 40 anos de actividade estará exposto até Janeiro do próximo ano no Palácio da Justiça. As dez peças expostas foram esculpidas com madeira de um velho carvalho do antigo Palacete Pinto Leite, há anos de portas fechadas
Em Junho do ano passado, o último de quatro carvalhos americanos plantados na década de 1940 no antigo Palacete Pinto Leite, construído pela abastada família portuense que deu nome ao imóvel no século XVIII no então bairro inglês da cidade, não resistiu ao passar do tempo. A árvore sucumbiu ao fim de cerca de 80 anos exposta ao clima da cidade, por vezes incerto, e a maleitas fúngicas. Foi a última das quatro a perecer. O mesmo já tinha acontecido às outras anos antes.
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