Bolsonaro foi a Nova Iorque falar para o Brasil

Num discurso na abertura da 77.ª Assembleia Geral da ONU, o Presidente brasileiro elencou o que considera ser os seus principais sucessos políticos internos. Sobre a guerra na Ucrânia, reafirmou uma posição semelhante à de Lula da Silva, o seu principal adversário na eleição de 2 de Outubro.

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O Presidente do Brasil sublinhou “o amplo programa de vacinação” no seu país Reuters/AMR ALFIKY

A apenas 12 dias da eleição que vai servir de referendo à forma como Jair Bolsonaro tem liderado o Brasil nos últimos quatro anos, o Presidente brasileiro subiu ao púlpito da Assembleia Geral das Nações Unidas, nesta terça-feira, para fazer um discurso, diante de uma plateia mundial, que podia ter sido feito num comício de campanha para algumas dezenas de pessoas em qualquer estado brasileiro. Sobre a guerra na Ucrânia – afinal, o assunto que serve de pano de fundo à reunião em Nova Iorque –, Bolsonaro não se distinguiu do seu principal adversário eleitoral, Lula da Silva, com ambos a apelarem a um cessar-fogo e ao fim das sanções internacionais e do “isolamento económico” da Rússia.

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