Tiago Guedes: “Em Lyon, nada se faz sozinho”
Totalmente instalado em Lyon e na sua Maison de la Danse, o ex-director artístico do Teatro Municipal do Porto adianta ao PÚBLICO o que tem em cima da mesa para os próximos anos – e isso passará, em boa parte, por “outras formas de programar”, mais “informais” e “colectivas”.
Na soirée dos artistas da inauguração da 16.ª Bienal de Arte Contemporânea de Lyon – onde se juntaram curadores, programadores, artistas, jornalistas e algum público para o networking e o ver e ser visto da praxe, entre o copo de vinho aqui e o comentário sobre as exposições acolá –, havia um português a ser particularmente requisitado. Tiago Guedes, que em Julho saiu da direcção artística do Teatro Municipal do Porto (TMP) para liderar a Maison de la Danse de Lyon, instituição central no circuito das artes performativas europeias, e a Bienal de Dança da mesma cidade, um dos acontecimentos mais importantes da dança contemporânea a nível mundial e o evento-irmão da Bienal de Arte de Lyon.
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