Aterrar em Istambul, respirar fundo, cruzar a alta velocidade da Europa para a Ásia, desaguar no Bósforo. A facilidade da descrição não acarreta o peso dos milénios, não denota as múltiplas camadas de todo este caminho e cenário. E muito menos a sensação de impacto no viajante e nos milhões de viajantes que seguram as memórias e o sonho de Istambul como um estandarte, logo, que albergam uma mescla de realidade e ficção da antiga Bizâncio, da antiga Constantinopla, da antiga Istambul – sim, porque ela, parecendo sempre eterna, cresce a um ritmo desenfreado e altera-se a um ritmo avassalador, como uma baclava de receita irrequieta, nova todos os dias.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.