Covid-19. Mortalidade e ocupação hospitalar estabilizadas em Portugal

A informação foi revelada esta sexta-feira no relatório semanal da Direcção-Geral de Saúde e do Instituto Ricardo Jorge sobre a situação epidemiológica no país.

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Na segunda-feira, estavam internadas 446 pessoas por complicações associadas à covid-19 EPA/MONIRUL ALAM

A ocupação hospitalar e a mortalidade por covid-19 estão estabilizadas em Portugal, numa altura em que a incidência de novos casos de contágio regista uma tendência decrescente, indica o relatório sobre a pandemia divulgado esta sexta-feira.

“O número de internamentos por covid-19 e a mortalidade específica apresentam uma estabilização”, refere o documento da Direcção-Geral da Saúde (DGS) e do Instituto Ricardo Jorge (INSA) com os indicadores semanais da situação epidemiológica no país.

O número de novas infecções pelo coronavírus SARS-CoV-2 por 100 mil habitantes, acumulado nos últimos sete dias, foi de 160 casos, com tendência decrescente a nível nacional. De acordo com os dados relativos à ocupação hospitalar por covid-19, estavam internadas 446 pessoas na segunda-feira, que representavam um ligeiro aumento de 3% em relação ao mesmo dia da semana anterior.

“Ao longo da pandemia, tem sido o grupo etário com 80 ou mais anos aquele com maior número de casos de covid-19 internados em enfermaria, mas pela segunda semana consecutiva o grupo etário entre os 60 e os 79 anos foi aquele com maior número de internados”, refere o relatório.

Em relação aos cuidados intensivos, a DGS e o INSA adiantam que os 27 internados nessas unidades correspondiam a 10,6% do limiar definido como crítico de 255 camas ocupadas, quando na semana anterior era de 12,9%.

Na última segunda-feira, a mortalidade específica por covid-19 estava nos 8,1 óbitos a 14 dias por um milhão de habitantes, um valor que indica uma estabilização desse indicador e que é inferior ao limite de 20 mortes definido pelo Centro Europeu de Controlo de Doenças (ECDC).

“A mortalidade por todas as causas encontra-se dentro do esperado para a época do ano”, adianta ainda o documento da DGS e do INSA, que continuam a recomendar a vigilância da situação epidemiológica, a manutenção das medidas de protecção individual, a vacinação de reforço e a comunicação frequente destas medidas à população.