Jimmie Akesson: um “tipo normal” que transformou o movimento neonazi sueco num partido de poder

Democratas Suecos foram o segundo partido mais votado nas legislativas e serão decisivos para a formação do próximo Governo. Papel do jovem líder do partido anti-imigração “de quem toda a gente se ria” foi fundamental para a sua “desdiabolização”.

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Akesson em campanha eleitoral, em Malmö Reuters/TT NEWS AGENCY

Jimmie Akesson tem apenas 43 anos, mas não é propriamente um novato na política ou um desconhecido do grande público sueco. Já lá vão 17 anos desde o dia em que foi eleito para a liderança dos Democratas Suecos, um partido político fundado por antigos membros de um partido neonazi dos anos 1950 e do movimento supremacista Bevara Sverige Svenskt (Manter a Suécia Sueca), e que, depois de várias eleições consecutivas a somar votos e deputados, é hoje a segunda força política mais representada no Riksdag, o Parlamento da Suécia.

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