Sonhos das mulheres titãs de Matosinhos entre a fábrica e a guerra
Jorge Louraço Figueira e Diogo S. Figueira escreveram uma nova peça a partir das memórias da indústria conserveira da terra. Em cena no Teatro Constantino Nery, até domingo.
Os dois titãs que marginam a entrada do porto de Leixões são testemunhas adormecidas – chamam-lhe agora património industrial – de mais de um século do movimento portuário nesta que é a maior estrutura do género no Norte do país. Os dramaturgos Diogo S. Figueira e Jorge Louraço Figueira, este também encenador, vêem-nos igualmente como metáfora das sucessivas gerações de mulheres que “descabeçavam, evisceravam e enlatavam” nas fábricas de Matosinhos as toneladas de sardinha, cavala e atum que aí chegavam ao longo do século XX e depois daí partiam de novo para as rotas marítimas do comércio conserveiro mundial.
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