João Lourenço toma posse numa Luanda fardada para a guerra
O Presidente de Angola inicia o seu segundo mandato exibindo tanques e lança-foguetes aos seus opositores e com os seus militares em “prontidão combativa elevada”. O desânimo tomou conta de toda uma jovem oposição que acreditou na mudança, mas não se esperam grandes protestos.
Em que guerra se meteu Angola nestes dias antes da tomada de posse de João Lourenço como Presidente? Com o exército em “prontidão combativa elevada” até dia 20 de Setembro, as ruas de Luanda cheias de polícias e militares, incluindo carros de combate e lança-mísseis, e com vários activistas públicos vigiados de perto pelos serviços de segurança ou mesmo detidos sem mandado – como Zola Mandela da Paz, levado esta quarta-feira de casa para parte incerta por agentes do Serviço de Investigação Criminal –, o início do segundo mandato do sucessor de José Eduardo dos Santos fica marcado pelo clima de intimidação.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.