A Bienal de Veneza quer transformar o modo como pensamos na arte

Existe uma outra forma de pensar a arte. Uma forma que não é exclusiva nem dogmática, como estamos habituados a considerá-la, mas que envolve artistas, disciplinas, técnicas, temas, práticas e tempos que não estaríamos habituados a incluir nesta designação. Em Veneza, mudam-se estas e outras ideias feitas.

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VENICE, ITALY - MAY 10: Visitors view "Brick House", a 2019 bronze sculpture by artist Simone Leigh at the Corderie of Arsenale during the 59th International Art Exhibition (Biennale Arte) on May 10, 2022 in Venice, Italy. As the best contribution to the main exhibition, US artist Simone Leigh was awarded a Golden Lion at the 59th International Art Exhibition (Biennale Arte). (Photo by Giuseppe Cottini/Getty Images) Giuseppe Cottini/Getty Images

Parece que há uma máxima, no meio restrito dos grandes, grandes coleccionadores de arte, que diz mais ou menos isto: descobrir em Basileia, confirmar em Veneza, comprar em Nova Iorque. Basileia, porque é aí que decorre a mais importante feira de arte contemporânea do mundo; Nova Iorque, porque será provavelmente a cidade de quem inventou a frase; e Veneza, porque é aqui, durante a Bienal, que se confirma a capacidade de internacionalização de um artista, a segurança do investimento que se faz nele, a certeza de um mínimo de qualidade reconhecido pelos pares. Não nos iludamos: a Bienal de Veneza é também, e muito, uma questão de dinheiro.

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