Dois trabalhos do jornal PÚBLICO foram esta quinta-feira distinguidos com os prémios de Jornalismo Económico Santander/NOVA FCSH. Na categoria de Sustentabilidade e Inovação Empresarial o prémio foi para a jornalista Natália Faria com o trabalho “A vida inteira com o salário mínimo. ‘Uma constante dor de cabeça'” e na categoria Gestão de Empresas e Negócios foi distinguido o jornalista Victor Ferreira com o trabalho “Coelima: a têxtil que era grande de mais para cair”.

O Grande Prémio de Jornalismo Económico 2022 foi atribuído aos jornalistas Nuno Aguiar e Rui Barroso, da revista Exame, com o trabalho “O pequeno investidor está a domar o touro?”, sobre o regresso massificado dos pequenos investidores de retalho.

O trabalho “A vida inteira com o salário mínimo. ‘Uma constante dor de cabeça'” abre a porta para as vidas de uma operária têxtil, de uma funcionária num hospital e de uma assistente operacional num centro de acolhimento de jovens em risco a viver com os 665 euros de salário mínimo ilíquido (antes da subida para 705 euros em 2022).

Já o trabalho “Coelima: a têxtil que era grande de mais para cair” traça o perfil da empresa de têxteis-lar de Pevidém (Guimarães), uma viagem aos 90 anos de história de um negócio que foi resgatado quando já estava insolvente e em risco de fechar caso não encontrasse novo accionista.

Esta foi a 16.ª edição do prémio que recebeu cerca de 50 candidaturas. Os trabalhos foram avaliados por um júri composto por Luís Baptista (Director da NOVA FCSH), Carla Jorge e Cátia Batista, Conceição Zagalo, Helena Garrido, Paulo Pinho (NOVA SBE) e Pedro Coelho (NOVA FCSH). A cerimónia realizou-se nesta quinta-feira, tendo contado com a participação de Pedro Castro e Almeida, presidente executivo do Santander Portugal, e de João Sàágua, reitor da Universidade Nova de Lisboa.