O génio da lâmpada está vivo e recomenda-se
George Miller, o autor de Mad Max e Babe, assina uma fantasia sumptuosa para adultos sobre o amor; um triunfo improvável, quase milagroso, de um romantismo como Hollywood não é capaz desde os anos 1940.
E se um génio recém-saído de um vaso decorativo otomano de repente oferecer a uma narratologista celibatária uma iguaria que se derrete na boca, isso é… um milagre. Um milagre saído da cabecinha desvairada do australiano George Miller, decidido a descontar os cheques que Mad Max: Estrada da Fúria depositou no banco da boa vontade para fazer de um conto da escritora A. S. Byatt uma faustosa fantasia romântica sobrenatural. Daquelas que Hollywood não faz desde os gloriosos anos 1940 do Retrato de Jennie (William Dieterle) ou do Fantasma Apaixonado (Joseph L. Mankiewicz).
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