Sporting reencontra-se, com triunfo instantâneo sobre o Estoril

“Leões” construíram vitória segura em apenas 20 minutos, com estreia de St. Juste a marcar. “Canarinhos” pecaram pela ineficácia.

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St. Juste abriu caminho para a vitória do Sporting frente ao Estoril EPA/RODRIGO ANTUNES

Um golo do defesa central neerlandês Jeremiah St. Juste, logo aos 13 minutos, desbloqueou, esta sexta-feira, um “leão” acossado em atribulado início de campanha, permitindo que o Sporting se libertasse e somasse importante triunfo, por 0-2, frente ao Estoril, na deslocação da quinta jornada da I Liga à Amoreira.

Depois do descalabro com o Desp. Chaves, em Alvalade, a equipa de Rúben Amorim precisava de uma entrada forte, um início contundente para colocar os “leões” na linha. E a resposta não podia ter sido mais eloquente, com a eficácia que faltava a levar os vice-campeões para terreno firme.

Aos 11 minutos, Matheus Reis esteve perto de marcar, mas o desvio de cabeça ao primeiro poste levou a bola à barra, com Nuno Santos a reclamar um penálti que lhe podia ter custado um amarelo por simulação.

O Estoril estava nessa altura acantonado, não resistindo muito mais ao assédio “leonino”, que marcou de bola parada, num canto em que St. Juste aproveitou a desconcentração do marcador Francisco Geraldes e a inépcia do guarda-redes Dani Figueira, expectante, sem capacidade de reacção para socar uma bola na pequena área.

O central neerlandês, em estreia como titular, não perdoava e o Sporting arrancava para uma noite iluminada por novo golo nos primeiros 21 minutos.

Antes, tempo para um susto, com Rodrigo Martins a falhar, inexplicavelmente, o empate com a baliza escancarada, num remate à meia volta, em queda, a aproveitar mau alívio de St. Juste.

Apesar de naturalmente abalado pelo golo de Marcus Edwards, o Estoril ainda criou uma boa ocasião para reduzir e tentar reentrar na discussão do resultado, com João Carlos a falhar o “chapéu” a um precipitado Adán.

A vantagem construída numa fase sempre complicada para uma equipa muito pressionada pelo mau arranque de época libertou o Sporting. Isto, mesmo sem conseguir um caudal suficientemente capaz de asfixiar o adversário — apesar dos 71% de posse de bola ao intervalo... Ou de construir lances de golo iminente — o mais flagrante resultou de um remate de Porro, aos 42 minutos, com defesa de Dani e recarga de Nuno Santos (teve quatro remates enquadrados, em 11, na primeira parte).

Ainda assim, a equipa de Rúben Amorim, que operou quatro alterações no “onze” inicial em relação ao jogo com o Desp. Chaves, justificou plenamente a diferença no marcador perante um Estoril que perdeu o ponta-de-lança, por lesão, aos 39 minutos. Lançado no ataque, Benchimol dispôs da primeira grande situação da segunda parte, com Geraldes a isolar o companheiro, que escorregou na hora de bater Adán.

Pedro Porro ainda podia ter elevado, num livre directo a criar ilusão de golo, mas a segunda parte acabou por perder-se no mar de cartões amarelos que afundou o espectáculo e as aspirações de um final mais disputado.

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