Arthur Larrue: “O Alekhine é quase o Céline do xadrez”

Arthur Larrue ensinou literatura francesa na Rússia até ter publicado um romance sobre um grupo de artistas dissidentes que ergueram um falo de 65 metros diante do quartel-general do FSB (antiga KGB). Isso foi em 2013. Agora vive em Lisboa e escreveu A Diagonal Alekhine, um romance sobre os últimos anos de um dos grandes génios do xadrez, que morreu enigmaticamente no Estoril.

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O escritor Arthur Larrue Rui Cartaxo Rodrigues

Arthur Larrue é francês (Paris, 1984) e vive há cinco anos em Lisboa. Estreou-se na literatura em 2013 com o livro Partir en Guerre, um romance autobiográfico em que dá conta das suas ligações ao grupo clandestino Voïna (que significa “guerra”, em russo), formado por artistas dissidentes russos, entre os quais um dos membros da banda Pussy Riot — foi por causa deste livro que Larrue se viu obrigado a deixar a Rússia em 2013, onde ensinou literatura francesa durante quatro anos numa universidade em São Petersburgo. Mas dessa história contará ele mais adiante nesta conversa com o Ípsilon que aconteceu em português, cujo motivo foi a publicação do seu mais recente romance, A Diagonal Alekhine — a história dos últimos anos de Alexander Alekhine (1892-1946), um dos mais geniais jogadores de xadrez de todos os tempos, e que terminou os seus dias de maneira enigmática num quarto do Hotel do Parque, no Estoril, onde se refugiara.

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