Em 15 minutos, esgotaram os dez mil bilhetes em pré-venda para Harry Styles. Amanhã há mais

A corrida para ver o músico britânico em Algés a 18 de Julho do próximo ano já começou. O “fenómeno extraterrestre” de procura de bilhetes que se verificou com Coldplay deve repetir-se. E “quando a procura é maior do que a oferta não há nada que se possa fazer”, admite Álvaro Covões.

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Harry Styles volta a actuar em Portugal menos de um ano depois do seu primeiro concerto em nome próprio em território nacional DR

Bastaram cerca de 15 minutos para que os bilhetes em pré-venda para ver Harry Styles no próximo ano em Algés esgotassem. Amanhã, sexta-feira, às 10h, começa a venda geral – e antecipa-se uma nova corrida, ao estilo do que aconteceu na semana passada com os Coldplay. “É um fenómeno extraterrestre”, afirma o promotor Álvaro Covões.

Harry Styles volta a actuar em Portugal menos de um ano depois do seu primeiro concerto em nome próprio em território nacional. Desta vez, a primeira parte fica a cargo da banda Wet Leg. O preço das entradas para o espectáculo, marcado para 18 de Julho no Passeio Marítimo de Algés, varia entre os 81 e os 150 euros.

Esta quinta-feira, foram postos à venda dez mil ingressos para os subscritores da newsletter da Everything is New, a promotora do evento, mas nem duraram meia hora. O acesso a esta pré-venda era feito através de um link exclusivo e de uma palavra-passe, com um limite de compra de dois bilhetes por pessoa.

Amanhã, estarão disponíveis 50 mil ingressos, em bilheteiras físicas e online. Sobre a procura expectável, Álvaro Covões diz apenas que só amanhã se saberá: “Hoje estavam à venda menos de 20% dos bilhetes” e esgotaram, sublinha. Contudo, há sinais para achar que vai ser elevada: “Tínhamos a experiencia do concerto de 31 de Julho, no Altice Arena. As pessoas tiveram o bilhete três anos na mão e não pediram o reembolso. É um dos maiores nomes da actualidade, a procura é muito grande”, diz.

Com a procura pelos bilhetes de Coldplay ainda bem fresca na memória – as quatro datas em que a banda vai tocar em Coimbra esgotaram numa questão de horas –, o promotor adianta que não há qualquer medida adicional para a venda dos ingressos para ver Harry Styles: “Quando a procura é maior do que a oferta não há nada que se possa fazer”, admite. Porém, ao contrário do que acontecerá com os Coldplay, Harry Styles terá mesmo uma “data única” em Portugal.

A venda de bilhetes está limitada a seis ingressos por pessoa. E sobre se será melhor tentar nas bilheteiras físicas ou online, Álvaro Covões brinca: “Essa é a questão de milhões. O melhor mesmo é tentar as duas situações, mas eu escolheria uma loja de menor tráfego. O stock acaba por ser o mesmo.”

Sobre os lugares para as pessoas com mobilidade reduzida – que estão no sector verde, o mais distante do palco –, o promotor explica que serão utilizadas plataformas elevadas, como já acontece no Nos Alive, que se realiza apenas uma semana antes no mesmo local. A razão para a localização dessas plataformas é a proximidade às portas, de forma a “facilitar a vida das pessoas”. “Agradecemos que ninguém que não tenha mobilidade reduzida compre esses bilhetes”, afirma.

Havendo a possibilidade de “uma larga maioria” não conseguir bilhete amanhã, o promotor da Everything is New volta à carga com críticas sobre a revenda de bilhetes acima do preço no mercado paralelo: “Somos contra o mercado secundário, vender acima do preço é crime.” Porém, defende que, “salvo indicação do artista, os bilhetes associados a uma identificação não são opção”.

“Quando compramos bilhetes não sabemos o que vamos fazer naquela data. A comodidade de poder dar o bilhete a um amigo, se não puder ir, é muito grande”, admite. E normalmente “é pacífico”, mas com grandes fenómenos como Harry Styles ou Coldplay “pode ser difícil encontrar o ponto de equilíbrio”.

São sinais positivos, depois de dois anos de pandemia: “Estou feliz, mas também é bom para o público, é sinal de que trazemos os nomes que as pessoas querem”, afirma o promotor.

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