Marta Temido sabia o que queria para o Serviço Nacional de Saúde (SNS) quando tomou posse como ministra da Saúde, em Outubro de 2018. Já o tinha enunciado sucessivas vezes antes de entrar para o Governo, durante os anos em que presidiu à Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares e após a breve passagem pela liderança da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS). Passados quase quatro anos no Governo, porém, não conseguiu fazer quase nada do que se propunha, em grande parte porque, pelo meio, concentrou quase todos os esforços e uma parte substancial dos meios na resposta à pandemia de covid-19.
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