Portugal condenado por violar liberdade de expressão de jornal satírico
Garajau encerrou ao fim de sete anos de funcionamento, devido aos processos jurídicos que teve de enfrentar por parte do poder político e económico da Madeira. Há quem diga que foi uma estratégia de silenciamento.
Naquele Natal de 2006 Alberto João Jardim apareceu todo nu numa cela e de chicote na mão, a queixar-se ao Pai Natal, que estava algemado nos calabouços, de que José Sócrates nem Cavaco Silva lhe tinham oferecido uma prenda sequer. Mas não foi este cartoon que trouxe ao jornal satírico madeirense Garajau os dissabores que haviam de culminar, em 2011, no seu encerramento, ao fim de sete anos de constante acicatar do presidente do Governo Regional e de vários outros poderosos da Madeira.
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