É oficial: há uma crise na governação
Para dar conta de tantos desafios que se perfilam no futuro próximo, o Governo, que tem a maioria no Parlamento, não pode continuar a dissolver-se em crises permanentes. Tem de governar
Descontem-se as gaffes ou as declarações infelizes de ministros que tanto podem revelar arrogância como insensibilidade, ou desorientação, e atente-se aos sinais profundos que revelam falta de coordenação ou de coesão política: o Governo tem menos de seis meses e já exibe sinais de dissolução. Os sintomas são mais característicos de um fim de ciclo do que dos dias de estado de graça a que qualquer Governo tem direito. Não há como o iludir: não está a correr bem.
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