EUA em alerta com ameaças de violência nas ruas e acusações de “quase-fascismo”

Nos últimos dias, o discurso político nos EUA radicalizou-se ainda mais do que muitos julgavam ser possível, num fenómeno que pode ser explicado pela aproximação de um importante ciclo eleitoral, em Novembro, mas que também pode ser o empurrão que faltava para deixar o país a braços com um cenário de violência nas ruas.

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Um novo estudo, divulgado nesta terça-feira, indica que dois em cada cinco norte-americanos temem uma guerra civil na próxima década Reuters/TOM BRENNER

Num comunicado que deixou baralhados os estudiosos da Constituição dos Estados Unidos, Donald Trump exigiu, na segunda-feira, ser declarado o vencedor da eleição presidencial de 2020; no mesmo dia, a Casa Branca anunciou que Joe Biden, o Presidente eleito há dois anos com a promessa de tentar unir republicanos e democratas, vai fazer uma comunicação ao país para denunciar “o quase-fascismo” dos apoiantes de Trump.

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