Nasceu um festival de cinema num vale suíço
O St. Moritz Art Film Festival reuniu em dois espaços da famosa estância de esqui alpina uma selecção de filmes entre o documentário, o cinema experimental, a videoarte e a animação. Um diálogo entre géneros e formatos, instigado pela experiência do que (ainda) são os rostos humanos.
Num movimento breve, a curadora italiana Alessandra Borghese inclina-se para a assistência presente no Reithalle de St. Moritz e revela: “Gosto muito de estar nos começos, de ver as coisas a nascer. É o que encontro hoje aqui, na vossa companhia. Esta é a primeira edição do festival de cinema de St. Moritz.” Em seguida, iniciaria uma conversa com Stefano Rabolli Pansera, director artístico do St. Moritz Art Film Festival, mas o mote, em tom de epílogo, estava dado. O evento arrancara há dois dias no vale suíço de Engandin, leste do país, cantão de Grissons, com uma selecção híbrida e atraente de obras e um conjunto diverso de convidados. Nesses dias e nos outros dois que se seguiram – o festival encerrou no domingo com a divulgação dos premiados –, a sumptuosa vila que foi o berço do turismo de inverno alpino viu cinema. Outro cinema.
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