Bebé que pode ter sido alvo de maus tratos já saiu dos cuidados intensivos
Criança de quatro meses teve progressiva melhoria do estado clínico e, segundo o hospital de S. João, se se mantiver estável deve ser transferida esta terça-feira para o hospital de Chaves, onde reside a família.
O bebé de quatro meses que está internado desde o início de Agosto no Centro Hospitalar Universitário de São João (CHUSJ), no Porto, com um quadro clínico “muito grave”, já saiu dos cuidados intensivos e, se o seu estado se mantiver estável, poderá ser transferido esta terça-feira para o hospital de Chaves, onde reside a família.
Isso mesmo transmitiu ao PÚBLICO fonte da assessoria de imprensa do centro hospitalar portuense. “A criança está clinicamente estável e sem necessidade de tratamentos super diferenciados. A manter-se o quadro, será transferida amanhã para o hospital de origem”, indicou, por escrito, o S. João.
Esta manhã, o CHUSJ informava que o bebé, que já se encontrava internado no Serviço de Pediatria, “teve uma progressiva recuperação do seu estado clínico”. No entanto, dava conta que a situação continuava “a ser complexa e a exigir múltiplos cuidados diferenciados das equipas clínicas”.
Na passada sexta-feira, o hospital confirmava que “uma criança, do sexo masculino, com quatro meses de idade, deu entrada nos serviços no dia 4 de Agosto, transferida de outro hospital”.
A unidade precisava que o bebé estava internado no Serviço de Medicina Intensiva Pediátrica, “com um quadro clínico considerado muito grave e com prognóstico reservado”. O S. João dava ainda conta de que o caso estava a ser seguido pelo Ministério Público, pela Polícia Judiciária e pela Comissão de Protecção de Crianças e Jovens da área de residência.
Tal fez levantar as suspeitas de que a criança podia ter sido alvo de maus tratos. De acordo com o Porto Canal, que não cita qualquer fonte, há suspeitas de que familiares próximos a terão abanado, provocando um descolamento do crânio. A mãe do menino, com 19 anos, negou no Facebook e em declarações ao Correio da Manhã, ter alguma vez tratado mal do filho.