Proibição de metadados é mortífera para investigações ao fogo posto
Foi responsável pela prisão de muitas dezenas de incendiários enquanto esteve na Polícia Judiciária. Com um percurso profissional que incluiu também a especialização em crimes sexuais, o ex-inspector Gil Carvalho defende a concentração da investigação aos fogos numa só entidade.
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A utilização de câmaras de videovigilância na floresta seria de grande ajuda para as autoridades, explica Gil Carvalho, que enquanto inspector da Judiciária passou por alguns dos distritos mais atingidos pelos incêndios e foi representante desta polícia na Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil. Mesmo ciente de que um aumento das molduras penais não iria dissuadir os incendiários, vê ganhos numa medida que os manteria afastados da floresta mais tempo. E critica a dispersão de competências nestas investigações: “Esta guerra das capelinhas tem de acabar”.
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