A Royale Pão Paixão “não é para turistas”: no Porto, esta nova padaria quer recuperar o cunho tradicional

No âmago está o pão, de fermentação natural com massa mãe, mas a vocação segue pela pastelaria e chega à restauração. Na zona da Boavista, no Porto, a Royale Pão Paixão foi pensada para “os locais”: quem ali vive, trabalha e estuda. Há os clássicos nacionais mas também variações e especialidades de inspirações do mundo, como a fougasse de azeitona

Foto
Royale Pão Paixão: Joana Sousa e José Botelho NELSON GARRIDO

A fachada estreita esconde um espaço à medida do que Joana Sousa sempre procurou: amplo, pé direito alto e zona de produção à vista. “Valoriza o trabalho e os clientes adoram”, explica. É nessa zona, para lá de uma parede de vidro que se ergue por detrás de um balcão, que trabalham José Botelho e mais duas pessoas – ao final da manhã a azáfama é menor. Já amassaram o pão que vão cozer no dia seguinte e estão a pesar o pão que vão amassar no dia seguinte - tudo resultado de fermentação natural a partir de massa mãe, explica o padeiro. Esse é o coração deste Royale Pão Paixão - o nome é eloquente, a paixão é o pão, e ele é o motor do resto. Que é como quem diz, dos almoços (e brunches ao sábado) que aqui também se servem. É uma padaria de bairro, defende Joana Sousa, a proprietária, onde se entra como se se estivesse “em Madrid ou Londres”.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.