Os adversários do FC Porto ao raio x

Club Brugge, Atlético Madrid e Bayer Leverkusen serão os oponentes dos “dragões” no grupo B.

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EPA/JuanJo Martin

Club Brugge

O Club Brugge mudou de treinador no arranque da temporada e é com o belga Carl Hoefkens que vai à luta na Champions. Para já, conquistou a Supertaça no primeiro encontro da época e soma 10 pontos em cinco jogos no campeonato (uma derrota e um empate), ocupando a terceira posição. Na baliza continua a ter o experiente Simon Mignolet, mas foi contido no ataque ao mercado, sendo a contratação mais recente, o central internacional Boyata, o jogador de maior cartel. Habitualmente disposto em 3x5x2, o campeão belga tem no médio ofensivo Hans Vanaken um criador de qualidade e no jovem catalão Fran Jutglà, contratado neste defeso ao Barcelona B, um atacante em boa forma.

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Atlético Madrid

O Atlético Madrid representa uma espécie de déjà-vu para o FC Porto na Champions. No ano passado, também no Grupo B, os “colchoneros” empataram em Espanha e impuseram-se no Dragão, com um triunfo por 1-3. O saldo completo na Liga dos Campeões é relativamente equilibrado (três vitórias do Atlético, três empates e dois triunfos do FC Porto), mas Sérgio Conceição já sabe com o que contar num adversário que mantém a linhagem de Diego Simeone: rigor defensivo, agressividade nos duelos, perigo nas bolas paradas ofensivas. Com Witsel e Molina como reforços directamente apontados a um“onze”, que tem testado o 3x1x4x2, com a dupla João Félix e Álvaro Morata na frente.

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Bayer Leverkusen

O início de época tem sido dantesco para o Bayer, com três derrotas em outros tantos jogos na Bundesliga. Sob as ordens do suíço Gerardo Seoane, o actual 4x2x3x1 dos alemães não tem dado resultado e a eliminação às mãos do modesto Elversberg, logo na primeira ronda da Taça, está aí para o provar. O plantel perdeu Baumgartlinger e Alario e, até ver, não se reforçou à altura – o extremo checo Adam Hlozek (20 milhões de euros) será a excepção à regra. Ainda assim, com um guarda-redes competente (Hradecky), dois extremos Diaby e Bellarabi verticais, um segundo avançado de fino recorte (Azmoun) e o “matador” Patrik Schick na frente, as melhorias não deverão tardar.

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Jörg Schüler
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