Os adversários do Benfica ao raio x

PSG, Juventus e Maccabi Haifa serão os oponentes das “águias” no grupo H.

Jogadores do PSG celebram
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Jogadores do PSG celebram EPA/Mohammed Badra
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O onze da Juventus frente à Sampdoria Reuters/JENNIFER LORENZINI

Paris Saint-Germain: O terror vem ao Estádio da Luz.​

Messi, Neymar, Mbappé: três nomes, duas noites de terror, um desfecho previsível. O PSG vai defrontar o Benfica na Liga dos Campeões e, para os “encarnados”, não há muito a fazer que não seja tentar sobreviver nessas duas partidas e fazer pela vida nas restantes quatro.

Além dos nomes, o PSG é, por estes dias, uma autêntica máquina de futebol. Christophe Galtier percebeu que tinha três centrais como Sergio Ramos, Marquinhos e Kimpembe, sendo difícil abdicar de algum deles. Também estão por lá dois dos laterais do mundo com maior capacidade de serem mais-valias defensiva e ofensivamente: Hakimi e Nuno Mendes. Ainda lá jogam dois médios como Verrati e Vitinha, capazes de criarem com bola, mas longe de serem “polvos” defensivos. E existem ainda três atacantes como Messi, Neymar e Mbappé, que merecem “folga” de tarefas defensivas demasiado exigentes.

Todos estes preceitos existem no plantel do PSG, motivo pelo qual Galtier se tenha prestado a desenhar um 3x4x3 que permite aproveitar tudo isto, sem perder solidez defensiva.

A equipa tem sido competente na reacção à perda da bola, aquele que seria o principal problema num “onze” com Messi, Neymar e Mbappé, até porque os médios que tem permitem que a equipa não precise de jogar muito tempo sem bola.

A ideia é que Verrati e Vitinha consigam ter o PSG em ataque posicional permanente, tendo, depois, Neymar e Messi em posições interiores, a desequilibrarem em espaços curtos – o brasileiro tem jogado mais do que nunca de costas para a baliza e longe da zona de finalização, podendo ajudar na fase de criação, para aparecer, segundos depois, na zona de definição.

Falta jogo exterior? Faltaria, se não existissem dois “comboios” como Hakimi e Nuno Mendes.

Em suma, este PSG parece ter tudo: largura, jogo interior, jogo entre linhas, desequilibradores, médios de posse e finalizadores. E os resultados têm aparecido, com quatro vitórias em quatro jogos e uns absurdos 21 golos marcados – média de cinco por jogo.

Pouco mais é preciso dizer.

Que Juventus?

Num segundo patamar deste grupo H surge a Juventus, uma equipa que pode suscitar boas “conversas de café”. Haverá quem defenda que esta Juventus assusta menos do que noutros anos, mas quem argumente, por outro lado, que a Juventus é sempre a Juventus. Ambas as teses têm fundamento.

A equipa italiana não tem começado a temporada de forma fulgurante e a Champions nem tem sido um palco especialmente feliz para a formação de Turim nos últimos anos. Mas mais do que a história importa o presente. E o presente tem, em teoria, uma Juventus mais forte do que na época anterior.

Morata e Dybala saíram, mas o clube compensou essas perdas com Vlahovic e Di Maria – um é melhor finalizador do que o antecessor e o outro é um criativo tão bom ou melhor do que o compatriota.

Depois, chegaram Milik, um avançado assolado por lesões, mas que já mostrou predicados tremendos a nível de finalização, e Kostic, um criativo que dará, do lado esquerdo, o que Cuadrado tem dado quase sozinho do lado direito – nível superlativo a servir os atacantes.

Por fim, mas longe de menos importante, está a chegada de Paul Pogba. O francês parece estar a ter uma carreira abaixo do que chegou a prometer, mas, tal como a Juventus será sempre a Juventus, Pogba será sempre Pogba.

Com Cuadrado, Bonnuci, Gleison, Alex Sandro, Locatelli, McKennie, Pogba, Kostic, Di Maria e Vlahovic qualquer equipa da Europa pode cair.

Maccabi: garantir seis pontos

O Maccabi é, em teoria, o “saco de pancada” do grupo H. Não se espera que a equipa israelita lute pelo apuramento para os oitavos-de-final, nem sequer para a Liga Europa. E esta é a grande notícia do sorteio do Benfica: ter a Liga Europa bem encaminhada.

Uma viagem pelo plantel do campeão de Israel não suscita especiais sobressaltos no plano individual, mas apenas alguns destaques ofensivos num nível secundário.

Ben Sahar chegou a ter honras de Chelsea, mas é um jogador longe do que se projectou, pelo que os perigos são, em tese, os goleadores Dean David e Frantzdy Pierrot, ambos muito fortes fisicamente.

Sobra, depois, Nikita Rukavytsya, provavelmente o jogador de maior categoria desta equipa, apesar dos 35 anos que já carrega.

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