Comunidade, espiritualidade, África: a longa viagem dos The Pyramids 50 anos depois
Inspirados pela exploração free jazz, imersos na luta pelos direitos civis e no desejo de descoberta das suas raízes, decidiram ir à fonte. No final de 1972 chegaram a África. Viajaram pelo continente um ano e regressaram transformados aos Estados Unidos. A música que criaram depois é um lugar único. Reencontramo-lo na caixa Aomawa (The 70s Recordings).
Idris Ackamoor e Margaux Simmons tinham viajado dos Estados Unidos até França enquanto estudantes com uma missão. Donald Robinson, o baterista que encontram em Paris, torna-se parte dela. O primeiro concerto conjunto acontece em Paris. Pouco depois, mudam-se para a Holanda, onde passam várias semanas a tocar nas salas e clubes da cidade, como o mítico Paradiso, a aprimorar o seu free jazz de vistas largas, holístico como o de Cecil Taylor, professor de Idris e Margaux nos Estados Unidos, feérico como o de Pharaoh Sanders, referência inescapável. A verdadeira missão, porém, estava a sul.
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