Cerâmica analisada em Portugal mostra o desenvolvimento tecnológico de um antigo reino em África
Fragmentos de cerâmica foram analisados por cientistas do Laboratório Hercules, da Universidade de Évora. Conseguiu-se observar a evolução do desenvolvimento tecnológico na produção desses materiais pertencentes a um antigo reino em África. Mostra-se também que este reino era um Estado central.
Pedimos imagens da cerâmica que analisou e Anna Tsoupra assim o fez. Chegam-nos através de um email fotografias de vários pedaços de cerâmica que a sua equipa no Laboratório Hercules, da Universidade de Évora, esteve a investigar. Esses fragmentos com diferentes formas pertenciam a vasos de cerâmica datados entre os séculos XIV e XVIII. Todos esses materiais pertenciam ao antigo reino do Congo e foram encontrados em escavações na sua capital, Mbanza Congo (na actual Angola), ou noutros sítios na actual República Democrática do Congo. Os cientistas em Portugal analisaram a composição geoquímica e mineralógica de 67 pedaços de cerâmica e contribuem agora para a compreensão das redes de comércio e culturais desse reino. Como também nos diz Anna Tsoupra, os resultados desta análise mostram-nos a evolução do desenvolvimento tecnológico ao nível da produção de cerâmica neste local em África.
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