Professores da Escola Portuguesa de Luanda recorrem à justiça para não passarem de efectivos a contratados

Escola está sob gestão do Ministério da Educação. Docentes que contestaram novos contratos foram despedidos por e-mail num dia e readmitidos no outro, pelo mesmo meio. Não vão desistir de tentar alterar novo contrato de trabalho: “Estou a poucos anos da reforma. Só quero o meu emprego sem estar a preocupar-me todos os anos em saber se vou ser contratada ou não”.

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Escola Portuguesa de Luanda está actualmente sob gestão do Ministério da Educação REUTERS/Saul Loeb

Quinze professores da Escola Portuguesa de Luanda (EPL), actualmente sob gestão do Ministério da Educação (ME) português, interpuseram no início do mês uma providência cautelar contra a Comissão Administrativa Provisória, nomeada pelo ME no ano passado para dirigir este estabelecimento de ensino. O objectivo, explica uma das docentes, é o de “tentar repor as condições contratuais dos docentes” daquele estabelecimento de ensino que para a maioria deles foram drasticamente alteradas com os contratos de trabalho propostos pela Comissão Administrativa Provisória (CAP), nomeada pelo ME em Setembro de 2021.

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