Exaustos e numa “espiral de insatisfação”. Internos de Medicina Interna escrevem ao Ministério da Saúde
Internos de Medicina Interna queixam-se de fazerem demasiadas escalas nas urgências e de serem ultrapassadas, sistematicamente, as 150 horas extraordinárias por ano previstas na lei. Utentes e formação ficam em risco, avisam.
Dizem-se exaustos, incompreendidos e numa “espiral de insatisfação” que se vai “agravando todos os dias”. São 416 dos 1061 médicos internos de Medicina Interna (MI) e assinaram uma carta enviada à ministra da Saúde na qual referem o seu descontentamento e deixam alguns avisos: recusam-se a fazer mais do que as 150 horas de serviço extraordinário anuais previstas por lei e entregarão escusas de responsabilidade sempre que forem destacados para serviços de urgência que não tenham escalas de acordo com o regulamento.
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