Os políticos não “são robôs” e têm direito “de ir a uma festa, dançar e beber”

Um vídeo da primeira-ministra finlandesa numa festa privada, a dançar e a cantar, gerou uma onda de críticas. Seguiu-se outro, e o coro aumentou. Em Portugal, Pedro Santana Lopes enfrentou críticas semelhantes enquanto desempenhou o cargo de primeiro-ministro. Um governante deve sacrificar a diversão? Entre os especialistas e políticos ouvidos pelo PÚBLICO, incluindo o próprio Santana Lopes, a resposta foi unânime: não.

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Sanna Marin, primeira-ministra finlandesa, tem sido criticada e acusam-na de ter uma vida demasiado boémia EPA/KIMMO BRANDT

Esta quinta-feira, a Finlândia acordou com vídeos da primeira-ministra a cantar e a dançar numa festa privada com amigos. A reacção não foi positiva e um dia depois, debaixo de uma chuva de críticas, Sanna Marin, de 36 anos, acabou por se submeter a um teste de controlo de drogas para dissipar rumores e garantir que não tinha cometido qualquer ilegalidade. O caso de Marin não é isolado. Em Portugal, Pedro Santana Lopes, por exemplo, foi criticado pelas festas nocturnas que frequentava enquanto era primeiro-ministro.

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